Atividade: Jogos
de Tabuleiro para crianças com TEA
Jogos,
público, transtorno, idade:
Damas e Xadrez podem ser
desenvolvidos junto aos alunos com transtorno do espectro autista, acima de 5
anos pelo fato de desenvolver habilidades de lógica, estratégica e tática e
concentração, assim como, interação e linguagem. São jogos considerados de
média e alta complexidade, respectivamente.
Jogos de tabuleiro são excelentes para
crianças autistas porque viabilizam muitas oportunidades de aprendizado.
As crianças aprendem a esperar, estabelecer
turnos no diálogo, e referenciar outros. Também ajuda como lição para contagem
numérica, além de ajudar no brincar desenvolvendo a linguagem verbal.
O
local na qual a atividade pode ser desenvolvida pode ser de acordo com a
necessidade, comportamento e aceitação do aluno:
Na sala de aula a partir de atividade
conjunta e planejada com o/a professor/a;
Durante o Atendimento Educacional
Especializado e/ou no pátio, com o respectivo profissional e/ou com outro
colega de sala e/ou da escola;
Na Biblioteca, a partir de momento
planejado com os demais professores/as de sala e colegas; etc.
Representação
visual dos jogos
A atividade com damas consiste em subtrair
as pedras do adversário e formar damas, mantendo movimentos e trajetos sempre
na diagonal.
Já com xadrez, cada
jogador busca capturar o rei, através de xeque-mate, com movimentos além de
diagonais, paralelos e perpendiculares, dependendo da figura a ser movida: rei,
rainha, cavalo, torre, pino, bispo.
Ambos requerem atenção,
concentração, planejamento cálculo, organização, coordenação motora, etc. Desafio
ideal para crianças a parti de 5 anos.
Podem ser desenvolvido com
diversos conteúdos, desde operações com números naturais (soma, subtração,
etc.), tamanho das figuras, até alfabetização e/ou leitura, história inventada,
construída a partir das cores, dos nomes de cada figura do xadrez; conforme as
necessidades de cada aluno.
As intervenções do/a
professor/a do AEE pode se dar a partir de orientação e/ou participação direta
com o aluno, dependendo da necessidade da pessoa com a qual será trabalhada, de
como se dará, do local a ser desenvolvido, do objetivo a alcançar, etc.
Algumas estratégias para
professores de crianças com TEA:
Não
atuar de forma diretiva e controladora, dando oportunidade para a criança
manifestar seus desejos, interesses e necessidades;
Não
dar automaticamente as coisas para a criança: aguardar que ela tome a iniciativa
para solicitar os objetos;
Fornecer
oportunidades que favoreçam a comunicação e saber aguardar uma resposta;
Garantir
a proximidade física e o contato face a face: esta facilita o intercâmbio
comunicativo;
Dar
nomes as coisas, de modo natural. Nomear sistematicamente objetos e ações
aumenta a possibilidade de compreensão, assim como conduz ao uso de palavras
novas.
Referências:
http://pt.slideshare.net/craeditgd/tea-interveno-em-contextos-educativos.
Acesso: 07 jun. 2014.
https://www.google.com.br/search?q=jogos+com+tabuleiro.
Acesso: 05 jun. 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xadrez.
Acesso: 06 jun.2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Damas.
Acesso: 06 jun. 2014.