sexta-feira, 24 de maio de 2013
Autoavaliação ou auto-avaliação?
A forma correta de escrita da palavra é autoavaliação. A palavra auto-avaliação passou a estar errada desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, em janeiro de 2009.
Devemos utilizar o substantivo feminino autoavaliação sempre que quisermos referir a uma avaliação do próprio, ou seja, uma avaliação feita pela própria pessoa que está a ser avaliada.
Exemplos:
Você deverá entregar sua autoavaliação ainda hoje.
Todos os alunos procederão à sua autoavaliação no final da formação
O professor não fez nenhum comentário sobre minha autoavaliação.
Autoavaliação é uma palavra formada a partir de derivação prefixal, ou seja, é acrescentado um prefixo a uma palavra já existente, alterando o sentido da mesma. Neste caso temos o prefixo auto mais o substantivo avaliação: auto- + avaliação. Auto é um prefixo com origem na palavra grega autós e significar si mesmo, si próprio. A palavra auto pode ser também a forma abreviada da palavra automóvel.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor em janeiro de 2009, se utiliza o hífen quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.
Exemplos: auto-observação, auto-higiene, ...
Em todas as outras situações, o prefixo é escrito junto à palavra já existente.
Exemplos: autoavaliação, autoajuda, autoimagem, autoescola,...
Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, estas consoantes deverão ser duplicadas.
Exemplos: autorretrato, autorreflexão, autossuficiência, autossugestão,...
Saiba mais, acesse dúvidas de português - Dicio, o Dicionário Online de Português.
Disponível em: http://duvidas.dicio.com.br/autoavaliacao-ou-auto-avaliacao/.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Vídeos sobre tecnologias: tecendo comentários
Olá, pessoas como estão? Gostaría de tecer comentários sobre alguns vídeos. Todos chegam a ser interessantes por possuirem suas peculiaridades. Além de abordarem o avanço tecnológico, nos prendem, informam, porém, nos roubam o pouco tempo que ainda nos resta. Consideramos como o mais autêntico, “help desk na Idade Média” que apesar de ter duração de 2:39, passei mais de 20 minutos para assistir por completo (máquina lenta). Podemos nos considerar um help desk quando ajudamos aos alunos a passar as páginas dos livros, a ler (de cima para baixo, da esquerda para direita, acompanhando a linha até o final para poder continuar na seguinte, etc.). Achei legal quando o livro é considerado “um novo sistema” e comparado ao “rolagem” que não precisava passar as páginas, apenas desenrolar (em forma de canudo) era mais rápido, pelo fato de estar acostumado, talvez.
Os demais, muito apelativos, sensacionalistas e com a mesma finalidade, interligados, de disseminar o consumo ao redor do planeta. O “rafinha 2.0”, aborda o “Web 2.0”, reforçando enquanto rede corporativa. Destaca que pessoas postam em blogs mostrando tudo sobre as suas vidas, para quem quiser ver... Isso não tem a ver com idade ou rebeldia, mas com atitude em dizer que o universo é único... (é fundamental filtrarmos apenas o que nos interessa, pois 90% é lixo informacional...). Na verdade é para quem tem aparelhos de última geração, não para todos.
O vídeo apresenta a “Day in second life”, um mundo paralelo, uma comunidade virtual que movimenta por dia UM MILHÃO E MEIO DE DÓLARES no mundo real em comércio de produtos... Para rafinha é tudo natural, inovação já faz parte do seu cotidiano. Ele já faz parte da geração C, conteúdo, colaboração, conectado o tempo todo (imaginem se as nossas crianças fizerem como ele).
Com um faturamento desses, o que está se fazendo para melhorar a educação, segurança, etc.? Quando o filho do trabalhador poderá ter o mínimo de acesso que tem o rafinha? O vídeo cita a globalização enquanto fruto da mão-de-obra qualificada, então está tudo bem, pois, ela está bombando, mesmo sem controle...(os seguidores alimentam, enriquecem os fundadores...).
O Did you know 2.0 (que tem ligação com shifthappens.wikispaces.com pelo fato de divulgar o mesmo), nos apresenta dados, informações surpreendentes sobre os avanços das redes sociais mundiais, demonstrando as possibilidades de discussões a distância, como:
Nos próximos 8 segundos 34 bebês nascerão na Índia, China, U.S. como será o mundo para eles? (um estress total, para ter algo que fica ultrapassado em dias)
O MySpace aumentou de menos de 10.000.000 visitantes em 2003 para mais de 60.000.000 em 2006, foram mais de 230.000 novos usuários somente este ano.
Se MySpace fosse um país seria o 8º mais populoso do mundo (com apenas 3 anos de existência). É incrível como as pessoas seguem qualquer coisa...
O YouTub passou, em setembro de 2005, de menos de 10.000.000 para 100.000.000 (em apenas um mês). Seria bom que tivessem citado a importância do GOOGLE...
A inciativa é importante, a apresentação foi criada em agosto de 2006 por 150 professores de um colégio do Colorado (EEUU) com a finalidade de iniciar uma discussão sobre as necessidades dos estudantes para serem exitosos no século XXI (Mesmo tendo sido há quase seis anos, seria importante sabermos se as informações são legítimas, são verdadeiras uma vez que as fontes não são citadas).
Ao final, o vídeo nos convida (faz um apelo) a fazer parte das discussões (Há todo um interesse de aumentar o “caldo”, certamente alguém se beneficia com a grande quantidade de acessos).
Para concluir, imaginemos se 1 ou 10% das ações realizadas online fosse com a finalidade educacional, para melhoria das escolas, da acessibilidade digital, da qualidade de vida da população menos favorecida, para realizar cursos como este entre outros? Enquanto houver vida, haverá sonhos? O que achas?
Enfrentando desafios: reflexões preliminares
É um grande desafio refletir sobre as conquistas e dificuldades de ser um aluno à distância, quais as estratégias para superar as dificuldades e, se possível sugestões, em apenas uma página.
Podemos considerar que a própria ação de “concorrer” a uma vaga para este curso, já representa um desafio diante de tudo que temos a realizar na nossa prática diária. Foi e continua sendo uma conquista, ou seja, o desafio inicial se transforma em conquista e esta será acompanhada de dificuldades. Cabe a cada um de nós, que estamos envolvidos no projeto, no curso, no desafio, na conquista, traçarmos estratégias para superar tais dificuldades de forma inteligente e equilibrada. Muitos de nós já temos a agenda abarrotada, trabalhando dois turnos, estudando e cuidando da família, dos afazeres domésticos no terceiro. É duro afirmar, mas a necessidade fala mais alto, estamos juntos nesse desafio pela necessidade de dar conta das competências, das atividades que desenvolvemos, com qualidade, ou que aceitamos enfrentar. Não dá para realizá-las sem formação continuada, sem estudos mais elaborados, aprofundados. Sabemos que a falta de formação contínua dificulta o processo de inclusão. Percebe-se que o professor tem buscado, por conta própria, essa formação complementar – que deveria ser ofertada pelo Estado – e isso exige ainda mais do profissional da educação, fazendo-o buscar atividades excedentes às atribuições da sua profissão. Enquanto isso, onde está o financiamento destinado a formação docente? Não precisa responder, daria outros estudos, outras indignações. Temos o direito a formação continuada no horário de trabalho, partindo de cada realidade com todos o suportes e apoios necessários e, ainda, receber algo a mais por isso, para arcar com as despesas extras (transporte, alimentação, material, energia – quando entramos a madrugada usando o computador/as luzes, etc.) assim como o que temos de mais preciso e incontrolável, o tempo. Sem isso, não temos como preservar a qualidade que, para MORAN (2002), “tem um alto custo, direto ou indireto”.
Gadoti (2001) afirma, “ao novo educador, compete refazer a educação, reinventá-la, criar as condições objetivas para que uma educação democrática seja possível, criar uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração capitalista do trabalho, preocupadas com um novo projeto social e político que construa uma sociedade mais justa, mais igualitária” (GADOTI, 2001, p. 82). Pode-se alcançar este novo tipo de pessoas, não obstante, precisamos de condições minimamente humanas...
Moran considera da maior relevância “possibilitar a todos o acesso às novas tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora” (1994, p. 45). Nem todos tem acesso, professores preparados como se já é direito há décadas?
Portanto, podemos considerar os diálogos de colaboração e cooperação, como fundamental na construção desse conhecimento mediado a partir das novas tecnologias da informação.
Algumas estratégias ou sugestão talvez seja realizar os estudos através do esforço, da dedicação, ética, do conhecimento, da autoestima e da motivação daqueles que a vivenciam e nuca pela imposição. Acreditamos que a eficácia do curso dependerá da interatividade e, através desta, da construção das relações de afetividade entre os pares contribuindo, assim, para o sucesso.
"Um estudo sobre a educação Inclusiva em Escola Pública"
Gostaria de conhecer mais sobre a Educação Inclusiva na Escola Pública? Então leia o artigo de BERGO (2002) e faça seu comentário, elabore sua crítica e vamos conhecer para debatermos sobre tal realidade. Com o estudo foi desenvolvido por professoras da Universidade Federal de
Sergipe. Trata-se de pesquisa utilizando três tipos de questionários, semi-estruturado,
a 12 (doze) sujeitos (diretores, funcionários e professores) de quatro escolas
públicas do município de Aracaju. Um dos objetivos foi “conhecer as noções que
diretores/coordenadores, professores e funcionários de escolas da rede pública
municipal de Aracaju têm sobre o processo da inclusão”. Para as autoras “todos
os alunos que possuam dificuldades e incapacidades, sejam elas reais ou circunstanciais,
físicas, intelectuais e/ou sociais, têm a mesma necessidade de ser aceitos,
compreendidos e respeitados em seus diferentes estilos e maneiras de aprender”.
É um recorte bastante interessante sobre as lutas, as condições e as políticas
que vem sendo articuladas há 30 anos, especificamente no Brasil, levando-nos a
refletir sobre a Educação Inclusiva no contexto da escola pública.
Torna-se bastante interessante por se tratar de uma realidade em meio a centenas, milhares outras vivenciadas no mundo inteiro. Estamos disponível para o debate! o endereço se encontra logo abaixo...
BERGO, Maria Stela de A. A
(et. al.). Um Estudo
sobre a Educação Inclusiva em Escola Pública. Revista
Científica da UFPA http://www.ufpa.br/revistaic. Volume 3, 2002. Disponível em:
http://www.ufpa.br/rcientifica/ed_anteriores/pdf/ed_03_jmh.pdf. Acesso: 12 mai. 2013.
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