quinta-feira, 23 de maio de 2013
Enfrentando desafios: reflexões preliminares
É um grande desafio refletir sobre as conquistas e dificuldades de ser um aluno à distância, quais as estratégias para superar as dificuldades e, se possível sugestões, em apenas uma página.
Podemos considerar que a própria ação de “concorrer” a uma vaga para este curso, já representa um desafio diante de tudo que temos a realizar na nossa prática diária. Foi e continua sendo uma conquista, ou seja, o desafio inicial se transforma em conquista e esta será acompanhada de dificuldades. Cabe a cada um de nós, que estamos envolvidos no projeto, no curso, no desafio, na conquista, traçarmos estratégias para superar tais dificuldades de forma inteligente e equilibrada. Muitos de nós já temos a agenda abarrotada, trabalhando dois turnos, estudando e cuidando da família, dos afazeres domésticos no terceiro. É duro afirmar, mas a necessidade fala mais alto, estamos juntos nesse desafio pela necessidade de dar conta das competências, das atividades que desenvolvemos, com qualidade, ou que aceitamos enfrentar. Não dá para realizá-las sem formação continuada, sem estudos mais elaborados, aprofundados. Sabemos que a falta de formação contínua dificulta o processo de inclusão. Percebe-se que o professor tem buscado, por conta própria, essa formação complementar – que deveria ser ofertada pelo Estado – e isso exige ainda mais do profissional da educação, fazendo-o buscar atividades excedentes às atribuições da sua profissão. Enquanto isso, onde está o financiamento destinado a formação docente? Não precisa responder, daria outros estudos, outras indignações. Temos o direito a formação continuada no horário de trabalho, partindo de cada realidade com todos o suportes e apoios necessários e, ainda, receber algo a mais por isso, para arcar com as despesas extras (transporte, alimentação, material, energia – quando entramos a madrugada usando o computador/as luzes, etc.) assim como o que temos de mais preciso e incontrolável, o tempo. Sem isso, não temos como preservar a qualidade que, para MORAN (2002), “tem um alto custo, direto ou indireto”.
Gadoti (2001) afirma, “ao novo educador, compete refazer a educação, reinventá-la, criar as condições objetivas para que uma educação democrática seja possível, criar uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração capitalista do trabalho, preocupadas com um novo projeto social e político que construa uma sociedade mais justa, mais igualitária” (GADOTI, 2001, p. 82). Pode-se alcançar este novo tipo de pessoas, não obstante, precisamos de condições minimamente humanas...
Moran considera da maior relevância “possibilitar a todos o acesso às novas tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora” (1994, p. 45). Nem todos tem acesso, professores preparados como se já é direito há décadas?
Portanto, podemos considerar os diálogos de colaboração e cooperação, como fundamental na construção desse conhecimento mediado a partir das novas tecnologias da informação.
Algumas estratégias ou sugestão talvez seja realizar os estudos através do esforço, da dedicação, ética, do conhecimento, da autoestima e da motivação daqueles que a vivenciam e nuca pela imposição. Acreditamos que a eficácia do curso dependerá da interatividade e, através desta, da construção das relações de afetividade entre os pares contribuindo, assim, para o sucesso.
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Os textos de MORAN nos leva a reflexões profundas sobre o uso das Tecnologias na atualidade e principalmente na Educação, Os mesmos tem um caráter de elevar a auto estima além de orientar no momento presente e já prevendo as mudanças futuras, onde precisamos estar preparados para acompanhar o ritmo das TIC's.
ResponderExcluirÉ verdade, Graça e, como defende E. Morin, "precisamos nos preparar para o inesperado".
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